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segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Gordinhas...

Quando a gente tá acima do peso, se sentindo gordinha, é se olhar no espelho e se achar redonda ( :) eu, kkkkkkkkkkk....– é ou não é assim? Mesmo sendo exagero (ah, esses chiliques produzidos pela nossa exigente auto-imagem!), essa sensação de “redondice” tem alguma razão: quem tá gordinha tem ombros e braços mais arredondados, bochechas crescem pra acrescentar volume à parte lateral do rosto, barriguinha e pernocas também se alargam e tudo cresce para os lados. E crescer para os lados é o contrário de ter altura, da sensação de longilínea. O olhar da gente é treinado para enxergar todo mundo na vertical, dos pés à cabeça – quando a gente tá gordinha, o nosso próprio olhar fica viciado em procurar defeitos na horizontal, de uma borda à outra da silhueta, fazendo a gente enxergar redondo. De verdade!

Antídoto bom, então, é desarredondar a aparência com elementos visuais de vestir. Roupa não faz perder peso, mas ajuda a gente a se enxergar com mais amor. Vale trocar tecidos fluidos (que acompanham a silhueta sem forma, sem moldar), tricôs, decotes redondos, mangas fofas nos ombros e nos punhos, tudo que reforça a forma curvilínea (!!!) por materiais mais estruturados, que tenham caimento que por si só cria linhas retas em volta da silhueta, decotes em V ou canoa (retões, de ombro a ombro), mangas que definam os ombros como eles são (e na altura em que eles estão) com costuras certeiras, paletós (alô lapelas!) e jaquetinhas (alô golas pontudas!), coletes como os de alfaiataria, camisas… tudo que tiver muitas linhas retas na própria confecção e que crie outras linhas retas na gente, quando a gente usa. Tipo treinando o nosso olhar (e o de todo mundo em volta!) pra procurar o que verticaliza, o que desarredonda, o que faz olhar pro alto, pro centro e não pros lados. É mais difícil, dá trabalho e faz pensar – mas compensa no resultado e na sensação de consciência (e domínio!) do vestir de todo dia.

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